WMD

No mais novo post de uma série de estudos que tem tomado a atenção de diversos blogs, falaremos agora sobre um fator misterioso, embora muito difundido no gênero alimentício: o Glúten. Poucos sabem o que é, e nem o que ele faz. Mas parece que o governo ou qualquer que seja a agência reguladora de comida acha muito importante dizer se o Glúten está ou não lá. Me parece um assunto de segurança internacional. Armas nucleares. Quando os países assinam o Tratado de Não-Proliferação, eles estão dizendo: NÃO CONTÉM GLÚTEN. O Presidente do Irã diz: CONTÉM GLÚTEN. Existe algum tratado que regula o uso do Glúten? Posso escrever sobre isso na minha dissertação de mestrado?

A verdade é que, embora eu não saiba o que o Glúten faz, e qual o seu raio de destruição, só tenho uma certeza: ele faz parte da família da soja. A soja, como é sabido, é um alimento mutante. Não importa se é transgênica ou se foi feita por abelhinhas. Como explicar uma coisa que faz: leite, chocolate, quibe, queijo, carne, salgadinho e leite condensado!?

E uma última pergunta me resta: quem é que coloca o Glúten "lá"? (wherever lá is)
Eles dizem que foi O Sistema.

Cow Parade

Diz o pai da Bazinha que os organizadores da Cow Parade aqui em BH deveriam ter sido mais criativos. Faltaram pelo menos duas vaquinhas:

A "Vacabunda" no alto da Afonso Pena.

E a "Vacaciones" no aeroporto de Confins.



Palmas pro pai da Bazinha!

Post publicado com a autorização da filha da parte envolvida.

Nem eu m

Este é um post de self-pity. Não, na verdade, não chega a ser pena. É um misto de espanto e "não é possível que eu pensei isso!". São dois episódios que eu não esquecerei. Um foi há poucos dias, que me fez lembrar de outro que já deve ter uns 4 ou 5 anos.

Episódio recente:
Desde que tenho cartão de crédito, sempre que assinava lia, abaixo da linha para a assinatura, os dizeres: "EM MOR". O meu pouco interesse por coisas alheias ao meu conhecimento me fez simplesmente aceitar que "EM MOR" era algo como: "EM VERDADE", ou qualquer expressão em latim que acompanhasse assinaturas em todo canto. Aí, anos depois (muitos anos mesmo, já tenho cartão de crédito há uns 6 anos), há uns dias atrás, vi o papelzinho do cartão de crédito do Lucas, que dizia, embaixo da assinatura: LG FRE.

Ah.
(pra quem não entendeu, minhas iniciais são EMMM, e as do Lucas LGF)

Tal episódio, então, me lembrou de um outro, ocorrido há uns belos anos na escada rolante do Diamond.

Dois homens conversando uns 2 degraus à frente de mim e da minha mãe. Um deles diz:
- Pois é, mas você é como eu, um carregador de pianos!
Então viro pra minha mãe, alguns minutos depois, e digo:
- Que coisa, né, mãe? Dois carregadores de piano! Será que tem mercado??

Tsc tsc pra mim.

Domingo muito legal

Está passando no programa do Gugu um show com periquitos australianos.

Diz meu irmão que não sabe o que é mais triste: o programa ou o fato de eu estar assistindo.

Can't fight the system.

Há situações que nos deixam de mãos atadas. Não adianta lutar, não adianta gritar, não adianta chorar. O grande culpado, em muitas dessas situações, é tão misterioso quanto complexo e imprescindível: o Sistema.

O Sistema dá grande poder de barganha ao ator. "Não posso te dar o desconto porque o Sistema não permite", ele dirá.

Ou então, você será surpreendido com uma ligação: "consta um débito em nosso Sistema". Como pode sua palavra prevalecer ante um ser tão superior, quando o recibo foi perdido? Embora seja aceito sem discórdia uma pane que deletou milhares de informações do Sistema (muito como um ACV), é inconcebível que um pedaço de papel de 10x8cm tenha sido perdido.

Como argumentar que o Sistema está errado? Como dizer ao atendente do Habib's que a rua em que você mora existe, quando ela não é reconhecida pelo Sistema? Se o Sistema não conhece sua rua, é bem provável que ela não seja importante o suficiente para receber uma bibsfiha.

Portanto, antes de se juntar àqueles que clamam pela luta contra o Sistema, pense se você não estaria do lado errado. O Sistema cairá sozinho.